Avizinha-se o VIII congresso ordinário do P.A.I.G.C., o
principal partido da Guiné-Bissau com o lema “unir e fortalecer o partido rumo
ao desenvolvimento”, no momento em que a Nação enfrenta uma crise profunda. O P.A.I.G.C.,
o maior partido da Guiné deve confiar a sua liderança nas mãos de cidadãos
competentes, com convicções e projectos viáveis para o partido e para o país.
Para esta força política que apresenta cicatrizes de velhice
e sinais de desgaste, este congresso será uma excelente oportunidade de
rejuvenescer, modernizar e sobretudo reconciliar os militantes e dirigentes
para que, efectivamente, o partido se torne mais forte, coeso e caminhe em
frente, rumo as eleições gerais.
O P.A.I.G.C. é um partido com muita experiência, e com maturidade
política suficiente para aprender com os erros do passado e dos outros. É de extrema
importância saber escolher, saber distinguir o
querer e o poder, tendo em linha de conta, o perigo e o impacto negativo que a
má escolha poderá causar a sociedade guineense. A escolha errada dos dirigentes
do partido de A. Cabral, acabará por resultar em períodos geradores de (obstáculos)
desafios internos, difíceis de ultrapassar que consequentemente poderão
repercutir na vida, no bem-estar do povo e no futuro da Guiné-Bissau.
É sabido que, cabeça-de-lista
do P.A.I.G.C. nas eleições legislativas, ou seja, o candidato ao cargo de
primeiro-ministro, a prior apresenta maiores probabilidades de vencer as
eleições legislativas, daí que, para o bem do país, torna-se imperativa a
escolha para a liderança desta força política, dum candidato capaz de
ultrapassar desafios difíceis e complexos dos novos tempos, no partido e
sobretudo na Guiné-Bissau. Um candidato com competência, experiência governativa
e com credibilidade nacional e internacional.
Confesso que, como todos os cidadãos, apesar de não pertencer
a nenhuma força política, tenho as
minhas convicções, minhas preferências para a liderança dos maiores partidos
politicos nacionais e para os altos cargos da nação. A minha preocupação
expressa, prende-se porém e simplesmente, com a Guiné-Bissau. Afinal, opinar
sobre o país é um acto de cidadania!
Neste momento paira no seio do P.A.IG.C. uma grande
expectativa interna:
vários candidatos e uma ESPERANÇA.
Que vença a voz do futuro!
Que vença o melhor!
Que vença a Guiné-Bissau!
Londres, 26/01/2014.
Vasco de Barros.
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